Segundo o CEO Lucio WInck, a forma como cuidamos das crianças está mudando. Com rotinas aceleradas e menos tempo disponível, pais e mães têm buscado alternativas para participar do desenvolvimento dos filhos de maneira mais ativa, mesmo quando não estão por perto. É nesse contexto que os brinquedos do futuro ganham destaque: além de entreter, eles prometem se tornar aliados na educação, no bem estar e até na comunicação entre pais e filhos.
A proposta vai além de funcionalidades digitais ou modismos tecnológicos. O foco está em brinquedos que promovam interações mais inteligentes, mais seguras e que, de fato, entendam a necessidade da criança, e, por consequência, dos cuidadores. Descubra como essa nova geração de brinquedos pode transformar a forma de criar, educar e se conectar com os pequenos.
Qual o equilíbrio entre diversão e aprendizado?
Brinquedos interativos e sensoriais, quando bem projetados, não apenas entretêm, mas também estimulam o desenvolvimento cognitivo, motor e emocional. O diferencial dos brinquedos do futuro está na personalização: eles acompanham o ritmo da criança e reagem de forma ajustada ao que ela precisa. Com isso, os pais não precisam ficar o tempo todo intervindo, e ainda têm a confiança de que o filho está absorvendo algo construtivo.

O CEO Lucio Winck destaca que a preocupação vai além da inovação: é preciso entender o comportamento infantil e oferecer experiências lúdicas sem causar excesso de estímulos. Ou seja, brinquedos que respeitam o tempo da criança são, indiretamente, ferramentas de cuidado para os adultos. Quando os pequenos conseguem brincar com autonomia e segurança, os pais também ganham um tempo mais tranquilo para si.
E quando o brinquedo vira aliado do cuidado emocional?
Com sensores, inteligência artificial e conexões remotas, já existem brinquedos capazes de identificar padrões de humor, linguagem e até sono. Essa leitura do comportamento infantil pode ajudar pais a perceberem sinais de estresse, ansiedade ou até necessidades afetivas que passariam despercebidas na correria do dia a dia. Mais do que “tecnologia de ponta”, estamos falando de brinquedos que observam e cuidam.
Para o CEO Lucio Winck, o futuro aponta para uma integração entre brinquedo, aplicativo e rotina familiar. Isso pode incluir lembretes de atividades, sugestões de brincadeiras em dias difíceis e até formas criativas de expressar sentimentos. Um boneco que ensina a respirar quando a criança está irritada, por exemplo, pode ser mais eficaz que uma bronca, e ainda fortalece o vínculo entre pais e filhos.
O brinquedo substitui o adulto? Ou aproxima ainda mais?
É essencial entender que esses brinquedos não pretendem ocupar o lugar dos pais, e sim ampliar o alcance do cuidado. São instrumentos que facilitam a conexão em tempos curtos, oferecem pistas sobre o estado emocional da criança e criam oportunidades para conversas mais significativas. Em vez de separar, eles podem se aproximar se forem usados com presença e intenção.
Para levar com você
Brinquedos do futuro não são apenas mais tecnológicos: são mais humanos. Ao combinar design inteligente com sensibilidade, eles oferecem suporte real aos pais e ajudam as crianças a crescerem de forma mais autônoma e equilibrada. O CEO Lucio Winck reforça que cuidar de uma criança vai muito além de supervisionar. Envolve acolher, entender e, por vezes, permitir que a brincadeira também ensine e proteja.
Autor: Dmitriy Gromov