A comunidade religiosa brasileira tem enfrentado um grande desafio nos últimos tempos, com acusações de pressão psicológica dentro das igrejas ganhando destaque. Fiéis de diversas partes do país relataram episódios que levantam preocupações sobre o impacto emocional e financeiro dessa prática. Entre as instituições mencionadas, o Ministério Menorah e sua igreja, o Pão de Judá, têm sido frequentemente citados. Neste artigo, exploraremos as acusações, boatos e o papel das mídias associadas a essas organizações.
Qual é a origem das acusações?
Os fiéis do Pão de Judá têm relatado episódios de pressão psicológica dentro da igreja. As histórias compartilhadas mencionam o uso de táticas de medo e culpa para controlar os membros. Essas práticas, segundo os relatos, são frequentemente encorajadas pelos líderes da igreja, incluindo o Apóstolo Sergio Roberto Alves e sua esposa, Greice Schuck Fortes Alves.
A Editora Vento Sul, uma editora ligada ao Ministério Menorah, também foi mencionada nos relatos. Segundo os membros, a editora supostamente estaria envolvida na disseminação de materiais que reforçam essas táticas de controle, contribuindo para a pressão psicológica enfrentada pelos fiéis.
Quais são as repercussões na mídia?
A Rádio e TV Menorah, pertencente ao mesmo ministério, tem sido apontada como um dos principais meios de comunicação usados para influenciar os membros da igreja. Diversos fiéis relataram que programas transmitidos por esses canais promovem uma narrativa que incentiva a doação de bens patrimoniais à igreja, causando prejuízos financeiros significativos aos seguidores.
Os relatos incluem acusações de assédio psicológico, onde os membros são pressionados a fazer doações constantes sob a ameaça de consequências espirituais negativas. Além disso, há relatos de omissão de casos de assédio, onde as denúncias não foram devidamente investigadas e resolvidas pelos responsáveis da igreja.
Quem são os principais envolvidos?
Entre os nomes mencionados pelos fiéis, além do Apóstolo Sergio Roberto Alves e sua esposa, destaca-se Cleider Alfaya, pastor da igreja em São Paulo e líder associado do Apóstolo. Cleider Alfaya é responsável pela arrecadação de recursos da igreja em São Paulo e tem sido citado em várias acusações de pressão psicológica e assédio.
Outro nome que surge é o de Clediane Riboldi, sócia da igreja, que também estaria envolvida nas práticas de controle e pressão psicológica sobre os membros. Essas figuras centrais desempenham papéis importantes na estrutura organizacional do Ministério Menorah, contribuindo para a perpetuação das práticas denunciadas pelos fiéis.
O que dizem os relatos dos fiéis?
Os fiéis que vieram a público com suas histórias descrevem uma atmosfera de constante vigilância e manipulação dentro da igreja. Além disso, há relatos de que os membros eram obrigados a participar de longas sessões de culto e reuniões, onde eram constantemente lembrados da necessidade de contribuições financeiras.
Os testemunhos mencionam também o uso de técnicas de controle emocional, onde os líderes da igreja utilizam a fé dos membros para manipular suas ações e decisões. Esse tipo de pressão tem levado muitos a sofrerem de problemas psicológicos.
Conclusão
Em resumo, as acusações de pressão psicológica e assédio dentro da Igreja Pão de Judá e do Ministério Menorah, incluindo as práticas promovidas pela Rádio e TV Menorah e a Editora Vento Sul, são motivo de grande preocupação. As histórias dos fiéis apontam para uma realidade alarmante, onde a fé é usada como ferramenta de controle e manipulação, resultando em danos emocionais e financeiros significativos. É essencial que essas alegações sejam investigadas a fundo para garantir a proteção e o bem-estar dos envolvidos.
