Segundo o CEO da ML Group, Milton de Oliveira Lyra Filho, a segurança de dados tem sido uma preocupação crescente, especialmente em um mundo onde a digitalização de informações sensíveis é cada vez mais comum. Um dos métodos mais eficazes para proteger esses dados é a tokenização. Esta técnica é usada para substituir informações confidenciais por um identificador único chamado “token”, que pode ser utilizado sem expor os dados reais. Mas como essa abordagem funciona na prática? E por que ela é tão importante? Vamos explorar essas questões no artigo a seguir.
Como funciona a tokenização de documentos sensíveis?
A tokenização é um processo que envolve a substituição de dados confidenciais por tokens, que são sequências de caracteres geradas aleatoriamente e não têm valor algum fora do ambiente seguro onde foram criadas. Por exemplo, em vez de armazenar um número de cartão de crédito em sua forma original, a tokenização substitui esse número por um token que não tem utilidade fora do sistema que o gerou. Assim, mesmo que um token seja interceptado, ele não pode ser usado para recuperar as informações originais sem acesso ao sistema de tokenização.
Esse processo é especialmente útil em contextos onde a segurança dos dados é crítica, como em instituições financeiras, hospitais e empresas que lidam com informações pessoais. A tokenização garante que, mesmo em caso de uma violação de dados, as informações sensíveis não sejam comprometidas. Além disso, como os tokens não seguem um padrão previsível, eles são altamente resistentes a ataques, como menciona Milton de Oliveira Lyra Filho, especialista em tokenização.
Por que a tokenização é mais segura do que a criptografia?
Embora a criptografia seja outra técnica amplamente utilizada para proteger dados, a tokenização oferece vantagens específicas. A principal diferença é que, na criptografia, os dados são codificados, mas ainda podem ser revertidos ao estado original por meio de uma chave de decriptação. Isso significa que, se a chave for comprometida, os dados protegidos também estarão em risco. Por outro lado, a tokenização não pode ser revertida, pois os tokens não têm uma relação matemática com os dados originais.
Como expõe o empresário Milton de Oliveira Lyra Filho, a tokenização reduz a complexidade do gerenciamento de dados sensíveis. Como os tokens não são dados reais, eles não precisam ser protegidos com o mesmo rigor que as informações originais, o que facilita a conformidade com regulamentos como o GDPR e a LGPD. Isso torna a tokenização uma opção preferida para empresas que precisam equilibrar segurança com praticidade.
Quais são as aplicações práticas da tokenização?
A tokenização pode ser aplicada em diversas áreas, desde o setor financeiro até o setor de saúde. Um exemplo comum é o uso de tokens em transações de pagamento. Em vez de armazenar os dados do cartão de crédito de um cliente, uma empresa pode armazenar um token que representa esses dados. Assim, mesmo que os sistemas de pagamento sejam comprometidos, os dados reais do cartão de crédito permanecem seguros.
No setor de saúde, a tokenização é usada para proteger informações de pacientes. Ao tokenizar dados como números de seguro social ou registros médicos, as instituições de saúde podem compartilhar informações necessárias para o tratamento sem expor a identidade do paciente. Como aponta o conhecedor do tema Milton de Oliveira Lyra Filho, isso é especialmente importante em ambientes onde a privacidade do paciente é uma prioridade máxima.
A chave para a proteção de informações sensíveis
Em resumo, conforme Milton de Oliveira Lyra Filho, a tokenização de documentos sensíveis se destaca como uma abordagem eficaz para proteger dados confidenciais em um mundo cada vez mais digital. Ao substituir informações reais por tokens sem valor fora de seu ambiente seguro, a tokenização oferece uma camada adicional de segurança que complementa outras técnicas. Essa técnica se mostra uma ferramenta essencial para qualquer organização que busca proteger suas informações e garantir a conformidade com regulamentos de privacidade.
